Amor é todo mundo

No meio dessa lógica de datas comemorativas-compra presente, tem os dias dos namorados. No Brasil, é dia doze de junho, mas em uma parte do mundo o amor é celebrado no dia quatorze de fevereiro. É o famoso Valentine’s Day, com seus corações vermelhos e buquês de flores.

Sendo uma pessoa ruim para lembrar até de aniversário, momentos assim costumam passar despercebidos. Até vejo beleza neles, claro. Não tenho coração de pedra. É apenas certa estranheza que me toca a alma e faz eu me perguntar: amor apenas para duas pessoas?

Os restaurantes lotam, as lojas vendem tudo o que tem direito, os casais fazem isso e aquilo. E, ok. Aonde o amor vai parar no meio disso tudo? Amor é universal, é potência. Amor somos todos nós. E somos 7 bilhões de pessoas neste planeta.

Embora nossa jornada seja individual, cada passo que damos, por menor que possa parecer, impacta na coletividade. Celebro esse amor. O amor que olha para os lados e não apenas para dentro de casa. O amor que acolhe, integra.

Sem preconceitos, desigualdade, condições, exclusão. Recebo o amor que chega e expando para você também, porque nossa missão aqui é muito simples: amar uns aos outros. E eu honro e celebro meu amor por você, quem quer que você seja. E nem precisa ser catorze de fevereiro. Ou doze de junho, como preferir.

Você tem celebrado o amor todos os dias com qualquer pessoa?

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Foto autoral. “Não importa de onde você é, estamos felizes que seja nosso vizinho”

32 comentários sobre “Amor é todo mundo

  1. Alex Antunes

    Bom dia, Nicole!
    Acho uma pena a comercialização das datas sociais! É compreensível que o comércio precise ganhar dinheiro, mas a sociedade consumista em que vivemos nos leva a questionar o lado consumista dessas datas.
    Em relação ao amor, existem vários tipos de amor que podemos resumir em dois: amor eros e amor ágape/caridade.
    Em relação ao seu texto, você fala do amor universal. Concordo com você que a sociedade precisa mais de amor ágape ou caridade, usando uma terminologia cristã.
    Infelizmente vivemos uma época marcada pelo desamor, frieza, indiferença, entre tantos outros tipos de atitudes de falta de amor pelo próximo. A Bíblia já profetizou sobre esses tempos em que estamos vivendo, que são os finais dos tempos. Por isso, precisamos tanto da caridade que vem de Deus para amarmos os próximo.

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      1. Alex Antunes

        Que bom, Nicole! 🙂
        Eu já ouvi falar desse livro, mas ainda não o li. Deve ser muito bom.
        Ágape é sinônimo de caridade, isto é, amor universal.

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  2. Alex Antunes

    Gostaria de partilhar um trecho da Encíclica Deus caritas est de Bento XVI sobre o amor.

    “Em primeiro lugar, recordemos o vasto campo semântico da palavra « amor »: fala-se de amor da pátria, amor à profissão, amor entre amigos, amor ao trabalho, amor entre pais e filhos, entre irmãos e familiares, amor ao próximo e amor a Deus. Em toda esta gama de significados, porém, o amor entre o homem e a mulher, no qual concorrem indivisivelmente corpo e alma e se abre ao ser humano uma promessa de felicidade que parece irresistível, sobressai como arquétipo de amor por excelência, de tal modo que, comparados com ele, à primeira vista todos os demais tipos de amor se ofuscam. Surge então a questão: todas estas formas de amor no fim de contas unificam-se sendo o amor, apesar de toda a diversidade das suas manifestações, em última instância um só, ou, ao contrário, utilizamos uma mesma palavra para indicar realidades totalmente diferentes?

    « Eros » e « agape » – diferença e unidade

    3. Ao amor entre homem e mulher, que não nasce da inteligência e da vontade mas de certa forma impõe-se ao ser humano, a Grécia antiga deu o nome de eros. Diga-se desde já que o Antigo Testamento grego usa só duas vezes a palavra eros, enquanto o Novo Testamento nunca a usa: das três palavras gregas relacionadas com o amor — eros, philia (amor de amizade) e agape — os escritos neo-testamentários privilegiam a última, que, na linguagem grega, era quase posta de lado. Quanto ao amor de amizade (philia), este é retomado com um significado mais profundo no Evangelho de João para exprimir a relação entre Jesus e os seus discípulos. A marginalização da palavra eros, juntamente com a nova visão do amor que se exprime através da palavra agape, denota sem dúvida, na novidade do cristianismo, algo de essencial e próprio relativamente à compreensão do amor.” (Encíclica Deus caritas est, nn. 2-3)

    http://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/encyclicals/documents/hf_ben-xvi_enc_20051225_deus-caritas-est.html

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  3. Qualquer dia é dia para o motivo das datas comemorativas. Eu não gosto das datas fixadas. Eu sinto por aqueles que ficam a sofrer (estou nesse grupol) no dia das mães, dos pais, dos namorados, etc. Claro, eu comemoro na mesma algumas datas, vou na onda.

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      1. Ah, muito interessante! Apoio. Esqueci tb deste detalhe. Hoje temos famílias onde os pais são do mesmo sexo. E essa mudança é muito importante, bem como em alguns detalhes ao assinar papéis. Já se nota mudanças neste sentido, onde não está escrito pai e mãe. Por vezes, a mãe é solteira. Por vezes tb , o papel de pai ou mãe é representado por um avô, uma avó; Gostei disso, dia da família.

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