Quem paga o preço de me ser sou eu

Após receber duras críticas por ter dado minha bicicleta e ter vendido coisas de casa que estavam em Brasília, resolvi anotar conclusões que chegaram na minha mente. A primeira é que, sim, sou desapegada de coisas materiais e não estou presa a nenhum lugar. Isso é errado? Bom, para mim não é.

Um dia uma amiga disse que algumas críticas falam mais sobre quem critica do que quem é criticado. Só quem sabe o que faz sentido para a própria vida é quem está vivendo a vida. Tudo que vem de fora dessa pessoa é opinião: umas válidas e construtivas, outras que não fazem o menor sentido.

Mas nós sentimos críticas pesadas, claro. Deixa nossa energia meio pesada, até começamos a questionar nós mesmos. Por isso a importância de conhecer a si mesmo e conversar consigo mesmo. Nem sempre as pessoas que tentam detonar as escolhas alheias estão felizes com suas escolhas.

Na verdade, eu diria que raramente quem está feliz vivendo a própria vida fica incomodado com a vida do outro. A gente pode até acolher palavras que chegam, analisar, ver se pode tirar algo bom dali. No entanto, se o objetivo é apenas desequilibrar, deixemos as palavras com aquele que julga.

Somos apenas seres humanos buscando uma vida com sentido. É impossível agradar e suprir expectativas (e frustrações) dos outros. Quem carrega a nossa mochila são nossas costas e a minha eu quero o mais leve possível, porque “quem paga o preço de me ser sou eu”.

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Foto autoral. Flor de Terê / Junho, 2021.

10 comentários sobre “Quem paga o preço de me ser sou eu

  1. Fui sempre muito criticado por decisões ou pelo meu estilo de vida. Mas sempre por gente irrelevante e que nem faz mais parte da minha vida. Aqueles que estão comigo ainda hoje sempre me apoiaram, mesmo não concordando com algumas decisões da minha vida. E quando nos tornamos mais vividos, melhor filtramos essas situações e as críticas não construtivas já não nos afetam mais.

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