Parece que algumas pessoas estão sentindo o bichinho da mudança por esses tempos. Só essa semana, li dois relatos de pessoas decidindo traçar novos caminhos. Uma delas está encerrando um projeto de 10 anos e a outra pediu demissão de um trabalho que estava desempenhando há 5 anos.

Tenho sentido algo parecido. Mas ainda não tenho tanta clareza. Tem horas que parece que encontrei as respostas, depois fico na dúvida ou outras ideias surgem. O que eu faço nesses casos? Sigo me movendo. É uma mistura de racionalidade com fé.

É seguir remando sentindo, no fundo do coração, que está na direção certa. Não é ficar sentada esperando algo cair na cabeça. É preciso ter uma direção, consciência. Está tudo bem não ter certeza sobre qual será o resultado final. A travessia importa – talvez até mais do que o futuro.

Na nossa ansiedade em ter respostas para tudo, limitamos nosso olhar para o que pensamos ser o melhor para nós, esquecendo que o melhor para nós talvez seja algo que nunca imaginamos. Soltar nossas dúvidas para o Universo ou Deus ou o que você acredita, pode trazer uma calma para a alma.

Existe algo maior iluminando nosso caminho e abrindo portas que nos fazem preencher espaços que precisam de nós, dos nossos talentos, das nossas paixões. Se você também está sentindo que está passando por um momento de transformação, escreve tudo no papel, fale em voz alta sozinho ou compartilhe com alguém. Colocar para fora nos ajuda a organizar as ideias e criar uma realidade que queremos – e que pode se tornar melhor do que o que sonhamos.

Com carinho e fé,

Nicole