Pequenos atos de generosidade podem mudar vidas

A pandemia do coronavírus abriu feridas sociais que antes estavam visíveis só para aqueles que queriam enxergar. Não importa status social, todos estão sendo afetados de alguma forma. Outros mais, outros menos: “A tempestade é a mesma, mas os barcos são diferentes”.

Pensando nos moradores de rua, crianças em estado de vulnerabilidade, famílias de comunidades carentes, trabalhadores informais, dentre tantos outros, listo aqui atos de generosidades que, embora pareçam pequenos, podem transformar vidas.

  1. Olhe por onde você passa. Alguém pode estar pedindo por comida no seu caminho ao mercado. Diga para aguardar e compre refeição, frutas e água.
  2. Cestas básicas. Famílias estão com dificuldade para comprar comida. Pergunte ao porteiro, ao zelador, à moça que trabalha na sua casa se eles conhecem alguém que precise. E pode ser que sejam eles.
  3. Fraldas e materiais de limpeza. São itens que não pensamos muito, mas a higiene é fator fundamental para o fim da pandemia. Muitas instituições estão recebendo doações, procure alguma da sua cidade. As famílias do item 2 também podem estar precisando.
  4. Vizinhos de risco. Se você não se enquadra como de risco, veja se aquele idoso do seu prédio não precisa de ajuda. Esteja disponível.
  5. Trabalhadores domésticos. Analise se é mesmo necessário a ida e vinda dos trabalhadores para sua casa. Se você está recebendo seu salário normalmente, adiante a remuneração deles ou continue pagando normalmente. Muitos não têm fácil acesso aos serviços de saúde e podem adquirir a doença.

Quando você faz uma boa ação para alguém, é como se essa bondade fosse uma luz acesa no meio da escuridão. Seu reflexo é capaz de inspirar e se multiplicar pelos diversos cantos do planeta…

Lembrou de mais alguma coisa? Temos muitas formas de ajudar o próximo, não é?

Foto: Nicole Guimarães. Puerto Varas / Chile, 2016.

6 comentários sobre “Pequenos atos de generosidade podem mudar vidas

  1. Hudson

    Ficar confinado é angustiante, mas ficar confinado sem ter o que comer é desesperador! Espero que esse espírito de solidariedade. que está despertando em muita gente, se perpetue, e que possamos ter, depois que tudo passar, um mundo mais solidário e humano!

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      1. Solidariedade enfim entrou em nosso dicionário. Desejo apenas que passado esse período continue sendo uma palavra real entre nós todos e que inicie o fim da desigualdade social. Post muito oportuno e sobretudo sensível. Um abraço.

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    1. mariogordilho

      Boa, Nicole! Essa é a hora de treinarmos empatia, amor ao próximo, mesmo àqueles invisíveis no dia a dia. Nós, no trabalho do Auta de Souza na Comunhão, estamos sentindo de perto o desespero vindo de ex assistidos, que diariamente nos ligam pedindo cestas básicas. No sábado, tivemos que recorrer ao Ifood para enviar comida para uma mãe e três crianças que não haviam comido nada durante o dia. Recebi uma mensagem desesperada no final da tarde. Hoje fomos levar uma cesta emergencial a ela. Tá complicado, mas como todos já disseram nos comentários, a hora é de aprendizado, e que ele perdure, para que provas ainda mais duras não venham ensinar aos repetentes de plantão que ainda somos.

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