
A boca fala do que o coração está cheio. Algo que tenho exercitado nesse período de quarentena/pandemia é julgar menos. E isso vale para qualquer coisa: desde algum colega de trabalho até a pessoa que sai sem máscara na rua.
Tenho sentido certa crueldade com os julgamentos das redes sociais. É muita gente ocupando lados extremos, de 8 ou 80, e levantando opiniões firmes sobre o que é desconhecido. Se é pesado para quem está só observando, imagina para quem recebe a crítica.
Tem pessoas que têm depressão, outras sofrem com a síndrome do pânico, algumas estão com problemas familiares, enfim…
Levantar verdades sem dar o espaço de fala ao outro é perigoso. Aí que começam as injustiças. A forma com que julgamos e o que julgamos fala muito sobre o que temos dentro de nós. É amor? É alegria? Ou é inveja? Frustração?
Confesso que é difícil não julgar aqueles que pensam ou agem diferente de mim, mas é uma mudança que estou buscando. Antes de apontar o dedo para o outro, comecei a olhar para meu mundo interior. Por que estou julgando? Se for para criticar, que seja partindo da empatia, da vontade de desejar o bem e com afeto.
De coisas cinzentas o mundo está cheio. Vamos compartilhar um arco-íris de cores?
Foto autoral. Mais flores de Brasília / Julho, 2020.
Interessante que você usa bem um pensamento que tenho sobre transformar tudo que for cinza em cores, porém sou sim um julgador não para destruir o semelhante mas muito da atitude que muitos tomam sem se importar com o todo. Tenho um poema que fundamentaliza isso ” MESMO SIMPLES AINDA SOU O PLURAL”, penso que o julgo consciente clareia uma visão mas ampla, enfim somente lendo meus poemas e principalmente os críticos que irá entender bem o que defendo. Ótimo texto reflexivo.👍😉
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Obrigada pela presença, Kambami! Concordo com você que o julgar de forma consciente pode clarear… quando a crítica tem empatia, amor e entendimento de que as pessoas tem tempos distintos. E lerei seus poemas! Gostei da cotação sobre simplicidade, publicarei um texto sobre isso. Abraços e volte sempre! 🌷
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Desejo uma paleta bem colorida pra nossas vidas! Que possamos compreender e viver a empatia do amor. Um lindo dia! 💖
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Vamos desejar e compartilhar lindas cores! Obrigada, querida. Ótimo dia pra vc! 🌻
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E isso aí, nem 8 nem 80. Nicole, gosto da cor cinza também. Até o carro que avisa que vai chover. (Celta cinza). Chover em alguns lugares do nosso país é muito bom. Viva todos os tons de cinza que apesar de não ser uma cor do arco-íris, é uma cor também. Viva o seu texto também que sempre deixa sobressair o amor. Mais uma vez, parabéns.
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O cinza também tem sua beleza e sua função para nosso crescimento, né? Obrigada pelo carinho! Sempre bom vê-lo aqui. 🌷
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Parabéns, Nicole, por semear a paz e nos fazer refletir sobre as consequências dos nossos julgamentos! Muito orgulho de você!!! ☮️
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Estou tentando, tenho dificuldades também! Acredito que seja bom trazer esses temas para reflexão. Tem muita injustiça acontecendo. Beijos e obrigada!!! 🙂🌻
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Por que julgamos?
Bem, essa é uma questão que requer muitas respostas. A primeira, talvez porque ao longo de toda nossa vida, nos construímos valores, e muitos destes, acabam fazendo ” jus” as nossas ações.
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E talvez a dificuldade para compreender que todos nós somos diferentes e estamos em tempos diferentes, né? 😉
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Olha, é tão difícil não julgar. Eu tenho preferido apenas respirar e contar até mil se necessário para não tecer comentários desnecessários. Mas, é tão difícil não julgar.
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MUITO difícil! Mas temos que tentar respirar antes de achar que temos certezas. E ter cuidado com o modo com que a crítica é feita. Sim, é difícil…
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“Levantar verdades sem dar o espaço de fala ao outro é perigoso.” Cirúrgico e necessário. Boa noite Nicole, gostei muito do seu posicionamento, é brando e de bela postura. Partir de trabalhar algo em si que pode, num trabalho de formiga, trazer o estopim que o outro precisa pra reconectar sua empatia. Que muitas vezes a perdemos, por não vermos, lermos ou vivenciarmos exempos, essa filosofia de seu texto me preenche, sejamos melhores no que podemos! Um ótimo final de semana.
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Que lindo seu comentário! Obrigada! Sim, sejamos melhores no que podemos. É isso. Não é fácil, mas tentar é o primeiro passo. Ótimo final de semana também 🌷
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Acho que você está certíssima, mas é muito difícil. Principalmente agora, que estamos com as emoções a flor da pele por causa da pandemia e tudo que veio junto com ela.
Mas o jeito é ir tentando e ir aprendendo com os nossos erros e com os dos outros também, que no fim fica melhor para todo mundo!
Bom fim de semana e continue se cuidando, bj 😉
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É difícil mesmo, Gabi. É um processo… e somos humanos, não tem jeito! Vamos tentando, como vc disse. Ótimo final de semana e cuide-se também 🌷
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A vida é tão curta e difícil que devemos aproveitar cada instante. Hoje, é muito complicado dar sua opinião e não ser massacrada nas redes sociais. Enfim, temos senso de juiz e grande parte quer que sua opinião seja única e ponto.
Que consigamos encontrar o equilíbrio.
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E fica tudo tão pesado, né? Eu nem tenho conseguido acompanhar certas discussões. É tudo tão raivoso que não sei nem o que é verdade. Beijoss
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A diversidade pressupõe abertura e alteridade… O julgamento me parece que é algo que não aceitamos em nós mesmos, mas, como não temos coragem para admitir, então condenamos nos outros….
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Exatamente isso… o julgamento em relação ao outro pode ter a ver com algo guardado dentro de nós. Que não queremos mexer…
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🌹🌷🌺
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Olá Nicole! Boa reflexão. Já gostei do blog 🙂
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Que ótimo, Kelly! Volte sempre para bater papo aqui. 😉🌻
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Eu vou mais além do julgamento precipitado…acho que as pessoas estão se deixando levar pelo tão crucial sentimento chamado preconceito..o que juntamente com o julgar se tornam chagas da humanidade..bombas que machucam qquer pessoa…tbm escrevi algo sobre o nao julgar ao tempo atras…lembrando que hj em dia temos que tomar mto cuidado com o que publicamos…comentamos enfim….mto triste…eu sei bm o que e o preconceito…mas o negócio e nao pagar o mal c o mal eu sei e tarefa dificil…mas façamos e desejamos o bm pq isso nos traz recompensas ao coração que nada paga e a paz de espírito ao deitar a noite que acalenta a alma…Boa noite e fiquem todos c Deus…
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Que lindo, Renata! É muito bom ver almas boas como a sua! Temos que distribuir flores quando alguém é injusto conosco. A vida traz resposta para quem é cheio de preconceitos, nem precisamos fazer nada. Uma hora o aprendizado chega. E a mais bela resposta que você pode dar é seu sorriso de felicidade. Pobres são eles, né? Beijos, querida 🌷
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Sim vdd Nicole..triste da alma que é envenenada pelo preconceito🌹🌷⚘🌹tenha uma Boa Noite..😘
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Somos “juízes” por natureza, é inerente ao ser humano. A questão, para mim, é a ruptura que houve em determinado tempo em, para ficar apenas em um exemplo, entre julgar e liberdade de expressão. Em nome da liberdade os julgamentos correm soltos e o que é trágico em nível coletivo é a sua naturalização. A ausência de um nível de consciência coletiva faz com que isso se agrave. Todavia, penso que há gente de grande força moral, ética e de integridade que está criando condições para a formação de novas gerações comprometidas com valores essenciais para a sociedade (Educação, Cultura, Segurança, Saúde, etc.). Muito rica tua reflexão. Um abraço fraterno. ☮️
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Tem vezes que parece uma liberdade desgovernada sem respeito ao outro. Muito boa sua análise! Também tenho esse sentimento de que há pessoas trabalhando contra esse fluxo e que podem trazer bons resultados para a sociedade. Pode ser que demore, mas vai chegar. Sempre bom vê-lo por aqui. Abraços 🙂🌻
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Muitas vezes penso nesta questão, e a Nicole trouxe uma boa reflexão.
O ser humano é julgador ou critico na sua essência, é um bom ponto de vista. Será que julgamos porque não sabemos ouvir, por não sabermos questionar ou por apenas conhecermos muito pouco? Sinto-me sempre mais inclinada para a ultima.
Depende do julgamento, se construtivo ou apenas um juízo de valor baseado nas nossas, e apenas nossas experiências. Um julgamento construtivo, pode levar ao debate e, fazer com que se siga em frente e se alcance já juízo de valor já não nos faz mover muito especialmente se acharmos que a nossa verdade é a única e as restantes não são correctas.
Isto será sempre e apenas a minha humilde opinião, não uma verdade absoluta.
Uma boa semana e um abraço.
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Adorei a expressão “julgamento construtivo”, Irina. É similar ao que imagino ser uma crítica com empatia. A gente julgar/criticar, mas com ouvidos para ouvir o que o outro tem a dizer. E nessa troca, quem sabe, até mudar a nossa visão inicial.
Quando já temos um juízo de valor, ficamos cegos nas nossas próprias ideias e queremos apenas expor nossa opinião em relação ao outro, não importa o que ele diga ou faça.
Obrigada por fazer parte da reflexão! Esse bate papo só ajuda a expandir nossas visões. Abraços, querida! Ótima semana!
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Pingback: Por que julgamos? – Poeta: Ademildo Teixeira Sobrinho
Infelizmente, o julgamento humano é fruto de uma necessidade mórbida que temos de nos sentirmos mais importantes do que os outros. É uma armadilha, mas muitos de nós caímos nela. É uma pobreza de alma agir assim.
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Não tinha pensado por esse lado, realmente tem a ver. Julgamos porque partimos da ideia de que somos ou estamos em situação melhor. O que provavelmente não é verdade, porque você não se incomodaria com o outro. Obrigada pela presença! Apareça mais 🌻
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exatamente, aparecerei
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Eu não julgo comportamentos desde que percebi que repetia o outro ao fazê-lo. Mas gosto de discordar do que ouço. E mais ainda de não aceitar o que me oferecem. Estou sempre disposta ao diálogo, mas hoje em dia está difícil porque tomo mundo quer estar certo e eu sempre tive preferência pelo outro lado. Estar errado é mais simples, aprende-se mais, permite-se mais e abre espaço para novas possibilidades.
Na semana passada, uma discussão falava a respeito das máscaras. Alguém disse que faz mal usar e não resolve nada. Todo mundo esbravejou e partiu para o ataque e eu só queria saber a origem daquela opinião. Como surgiu ali e se estabeleceu. Mas com todo o ataque, perdi a oportunidade. Soube depois que a pessoa tinha visto um vídeo, de uma suposta cientista que a convenceu. A maneira como se posicionava e explicava, sem gritos ou alardes foi o que o convenceu.
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Seu comentário é exatamente o que escrevi sobre os extremos. Adorei o “estar errado é mais simples”, porque assumimos que não somos perfeitos e que temos sempre o que aprender. O exemplo da opinião sobre as máscaras é perfeito. Se ele tivesse conseguido falar, vocês poderiam ter tido uma troca muito frutífera. Uma pena a conversa ter se perdido nos gritos…
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