
Antes de tudo, lembro que cada um é responsável pelas próprias escolhas e tem consciência das próprias necessidades. E, sim, fiz viagem internacional em tempos de coronavírus. Assim como fiz voos nacionais. Com essas experiências, tive mais clareza de algumas coisas.
As pessoas que viajam são divididas, basicamente, em dois grupos: almas viajantes e turistas. Eu me identifico com o primeiro. Viajar é observar e absorver. É experimentar. É um sentimento e oxigênio daqueles que amam toda a diversidade que há no mundo.
Viajar não tem a ver com comprar e voltar com a mala lotada. Na verdade, é sair de casa com uma malinha de 10kg e esquecer coisas pelo caminho. É seguir sem roteiros ou alguém dizendo o que deve ser feito. Tudo é descoberta. Alma viajante busca a comida típica da esquina, não o restaurante indicado em blogs patrocinados.
A covid-19 está mostrando isso: viagem não é consumismo agressivo sem consciência. Mais do que nunca, deve ser respeitado o lugar do outro. Viajar é sutileza, não invasão de espaço. Viagens responsáveis têm o potencial de ajudar, compartilhar. É sentar numa praia e conversar sobre como funciona a educação no seu país. É uma troca.
Em tempos de reforçar coletivo, abrir as asas só com máscara, álcool em gel, lugares abertos e sem aglomeração. E isso vale para qualquer viagem: no próprio país ou no exterior. Somos estranhos em qualquer lugar que não seja o nosso. E pode ser lindo. O turismo é o meio de sobrevivência de muita gente, muita mesmo. ¡Que te pases bien!
Foto autoral. Playa Delfines, Cancún / México, 2020.
Isso mesmo, Nicole. Viajar é enriquecer. Excursões e pacotes nem pensar…
Abraços
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Também não consigo, Antonio! Uma das coisas que amo em viagem é não precisar me preocupar com o tempo. Simplesmente deixo fluir. Abraço grande!!
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A grande questão para mim, claro, é existir uma consciência coletiva de que mesmo com vacina o vírus vai continuar ativo, por óbvio, atuando menos, bem menos, sobre as pessoas. A partir disso se constrói- não gosto da expressão, mas vai lá- o novo normal. Com ou sem vírus a vida continua e nós também, com todos os cuidados necessários. Um grande abraço carinhoso e um beijo, Nicole.💐❤️
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Engraçado que também não gosto desse tento “novo normal”, Fernando! Parece que sempre queremos enquadrar as coisas em uma caixa. Estamos em transformação o tempo todo. Espero que essa consciência coletiva aconteça – e permaneça! Abraço grande! Bom te ver por aqui 🌻
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Eu sinceramente acho um tanto exagerado esse tratamento à pandemia, de ter que fechar tudo e trancar todo mundo. Prevenção e tratamento, com os cuidados necessários dá pra aproveitar sim! Eu que trabalho na indústria do turismo sei bem o quanto estamos sentindo este impacto todo…E que bom que está conseguindo aproveitar suas férias, viajar é tudo nesta vida!
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Eu sou a favor de algo equilibrado e controlado, fechar tudo também acho demais e insano mentalmente. Muita gente está sofrendo de ansiedade e depressão. Turismo foi um setor impactado demais. Os guias no México falaram que nos primeiros meses era um desespero porque não tinham o que comer em casa. Triste demais!
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Fez muito bem em bater asas, Nicole! Com os cuidados necessários, sem aglomerações, com máscaras e álcool em gel. Sempre achei esse protocolo de isolamento exagerado! Muitos segmentos, além do turismo, foram duramente afetados.
Parabéns pela coragem, com responsabilidade, e por ser essa alma viajante e cativante! Bjs
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O excesso é muito ruim… pessoas demais estão sofrendo psicologicamente. Escapa de um lado, mas se afunda do outro. Enfim, precisamos achar um equilíbrio. Beijos e obrigada!! 🌷
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Ótima postagem! Assim como você, também viajei até mesmo para provar um pouco “desse novo momento” e se adaptar, pois sabemos que irá demorar um certo tempo. Todos os cuidados são necessários e o principal também é voltar com “as malas cheias de boas histórias”, cabeça arejada e uma visão diferente de uma realidade presente. Apenas acho que, os aeroportos deviam estar mais preparados, shoppings e academias ao menos em Sp estão muito bem equipados e preparados.
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Aeroportos estão cheios como antes, né? Também achei. Os aviões estão cheios também, mas o ar é seguro. É interessante olhar como tudo se transformou, torço para que aquilo que melhorou persista depois da pandemia. Obrigada pela presença 🌻
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A movimentação é constante, e a adaptação tem de acontecer, afinal não nascemos para ficar isolados. Me senti seguro nos voos, apenas ainda reforço que os aeroportos devem estar mais preparados, mesmo que façamos a nossa parte, a estrutura também tem de ter esse mesmo zelo. Mesmo após, que continuemos com os mesmos cuidados e possamos a aprender com esse momento tão duro.
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Assino embaixo!
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Adorei seu texto e sua explicação. Identificar-se como alma viajante é muito fofo, eu acho ❤️
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Fico feliz por ter gostado, Lilian! Seja bem-vinda! Beijo grande 🌻
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Acrescento nestas viagens aquelas que fazemos ao interior…de nós mesmos….
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Com certeza, Estevam 😉
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Tudo na vida é questão de equilíbrio, né?
E como estavam as coisas por lá, Nic?
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Achei bem tranquilo, Gabi! Só fiquei em Cancún e tulum e não fui a restaurantes cheios ou bares. A praia estava vazia e na rua a maioria de máscara. Semanas antes você escreveu sobre o México, coincidência! Tomara que você consiga ir em breve! 😉💜
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Ai que bom!
Fico feliz que tenha aproveitado 😊
Coincidência mesmo rs
Tomara 🙏🏻❤️
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Bem por aí. Fiz o mesmo, mas dentro do continente.
Acho que o controle deve ser feito com proteção aos idosos e, os demais só em caso de chegar ao limite de vagas nos cuidados intensivos e enfermaria. Enfim, nem mto rigoroso, nem pouco. Penso q ocorreu no início, no mundo ocidental, foi a falta de informação sobre tratamentos, cuidados, etc.
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Parece que agora os profissionais de saúde sabem qual o melhor protocolo, no início estávamos todos meio perdidos e assustados. Fora que temos que nos se for mentalmente bem para a imunidade não cair. Que bom que você conseguiu dar uma volta também!
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