
Meu ponto fraco é roupa. Eu adoro comprar roupa nova, embora eu sempre use as mesmas. Minha ficha caiu em relação ao meu acúmulo de roupas quando fiz minha mudança de Brasília para o Rio à distancia e a pessoa que me ajudou a enfiar tudo nas malas disse: “caramba, você tem muita roupa, não vai caber tudo”.
Naquele momento, eu estava vivendo muito bem com uma malinha de 10kg tinha quase seis meses. Por que eu tinha aquele tanto de roupa que eu nem lembrava que existia? Deixei grande parte como doação em Brasília. Mas outro dia o bichinho do consumo quase me pegou de novo.
Fiquei olhando vestidos para o meu aniversário na internet e não encontrava nada que de fato eu quisesse. Me vi buscando algo para comprar sem nem saber o que era. Resolvi abrir as gavetas para relembrar as roupas que tenho e pimba: três saias nunca usadas e um vestido usado uma única vez.
Lembrei do fogo e do calor intenso na Grécia, na Turquia, nos Estados Unidos, no Canadá, no norte da África. Lembrei também do frio anormal que o Rio vivenciou. Lembrei das fortes chuvas na Alemanha e na Bélgica. Não pude esquecer das queimadas do Pantanal. O meio ambiente grita. A gente precisa mudar nossa lógica de consumo.
Uma roupa nova pode parecer apenas mais uma roupa nova, mas devemos nos perguntar de vez em quando: Para onde vai tudo aquilo que compramos? De onde vem o que consumimos? Está tudo conectado, até um grão de areia que é tirado do lugar dele. O futuro das crianças está nas nossas mãos. A mudança começa dentro de casa.
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Foto autoral. Uva da vizinha da minha vó / Agosto, 2021.
Eu sou uma pessoa bem pouco consumista neste ponto. Consigo viver muito bem com um armário limitado ao necessário.
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Meu ponto fraco é roupa, mas já doei bastante!!
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