
Fiquei duas semanas praticamente desconectada dos noticiários e das redes sociais. Esse é um hábito que costumo ter quando estou viajando porque mergulho naquela experiência. Fico online nos momentos de, digamos, folga: tédio no ônibus e espera no quarto.
Desligo minha 3G e só fico no Wi-Fi de onde estou hospedada. Tem vezes que nem preciso desligar porque em alguns lugares o sinal já nem pega direito. Uma beleza! Olhei esse Brasilzão e suas pessoas com olhos atentos e coração para ouvi-las, mesmo que não falassem nada.
No retorno à rotina, que eu até gosto, voltei a ler o que tem acontecido aqui e no mundo. E vou te falar? É tóxico. A gente já sabe que tudo está de pernas para o ar, um caos, uma doideira. Mas as discussões virtuais empurram a gente para uma onda que não tem fim.
Tudo acontece lá fora, fora dos mundos da internet. Tanto as mazelas do mundo como a nossa vida. Está tudo lá. Esperando para ser visto, vivido, vencido. O excesso de informação online mostra a importância de estabelecer limites para manter nossa sanidade mental.
É bom se desligar de vez em quando. É bom olhar para a realidade do lado de fora. É bom viver a própria vida sem se comparar com a do outro. É bom colocar os pés descalços na natureza. É bom olhar horizontes sem fim. É bom sentir o coração bater. E ir.
Obrigada pela sua presença!
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Foto autoral. Cachoeira da Fumaça / Chapada Diamantina, 2021.
Bem-vinda ao clube Nicole! Vivi vários anos sem televisão e na altura em que os telemóveis só serviam para telefonar. Nunca me senti tão livre.
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Televisão aberta já não tenho, Filipa, mas costumo ver as notícias no Twitter. E é bem tóxico! Temos que dosar para não surtar!
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Concordo Nicole!
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Passei por cerca de sete anos sem contato com muita coisa nesse sentido de informação e redes sociais. Com a pandemia senti a necessidade de saber o que ocorria e percebi como me fez mal. Recentemente voltei a me alienar entrando na redes somente no sábado e domingo. Durante a semana tento não ver nada. Não me faz falta na realidade. Muito bom seu texto! Abraço
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E a gente vê que um assunto cria uma proporção enorme nas redes, muitas vezes desproporcional com outros grandes problemas. Eu tenho entrado bem menos agora no Twitter para saber as notícias, porque já estava me fazendo mal. Comigo foi da mesma forma que você, intensifiquei com o início da pandemia. Obrigada pelo carinho! Abraços 🌻
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Sim, parece até uma realidade paralela bastante desconectado do real. O Twitter também me parece o pior hoje.
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Também tenho me presenteado com esse alienamento. Questão de saúde física e mental além de me ocupar com outras coisas práticas da vida. É bom viver a vida de fato.
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Ainda tem isso, Roseli: a vida de fato que deixamos de lado. Beijo grande e ótima alienação pra você também!!!
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Eu desligo sempre que posso, seja nas férias, feriados, fins de semana, folga e até no período em que não estou no trabalho. Faz muito bem ter tempo para se dedicar a outras coisas. Acho que a gente pode escolher um jornal (impresso, tv, rádio, online, o que for) para se informar e deixar o resto pra lá. Não precisa ver/ler/ouvir todos. E olha que falo como jornalista, hein! hahaha
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Ahahahaha, nossa… deve ser difícil para você, porque precisa estar super atualizado dependendo da sua área!
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