Outros caminhos possíveis

Foto autoral. Cenas de Paraty, Rio / Setembro, 2021

Ontem recebi indicação de dois vídeos que conversam entre si. Um era da psicóloga estadunidense Meg Jay, em que ela defendia que os trinta anos não são os novos vinte. Já o outro vídeo argumentava estar havendo uma nova onda de pedidos de demissão, com adultos questionando o que estão fazendo da própria vida.

Estou aqui para refletirmos sobre como não são fáceis as pressões sofridas pelos mais jovens e como eles, no Brasil, têm poucas opções de escolhas. E vou começar por mim. Eu segui as orientações defendidas por Meg Jay no seu TEDx. Meus vinte e poucos anos foram com festas e carnavais, mas focada no futuro.

Diferente dos jovens de países desenvolvidos, eu tinha consciência de que não existiriam diversas oportunidades esperando por mim quando saísse da universidade. Precisei “correr atrás” para conseguir o que muitos consideram a única saída para um futuro sem desespero: concurso público.

Mas o que eu comecei a ver e a sentir convivendo com outros jovens – privilegiados – servidores públicos foi algo pouco dito e divulgado por aí. Tem muita frustração, muita mesmo. E isso se repete com jovens que conseguiram entrar em grandes corporações privadas também.

Existe gente talentosa sem poder usar os talentos, gente que está lá com a cabeça em outra coisa, gente que questiona todos os dias o que está fazendo ali, gente que não consegue ter voz, gente que está presa pelo dinheiro. Aí a ficha vai caindo e começam a se perguntar: É até os oitenta anos? Será que existem outros caminhos possíveis?

Obrigada pela sua leitura! Te inspirou? Compartilha com suas pessoas queridas. 

Clique aqui e converse comigo também pelo Instagram.

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s