
O ano de 2020 estava em seus últimos dias quando spark deu as caras. Era mais uma vez a arte lembrando como ela tem o poder de nos tocar. Aquelas cenas tão coloridas, realísticas, profundas ecoaram no tum-tum-tum aqui dentro.
Estar nessa existência é uma dádiva e me pergunto sobre meu papel aqui. Será isso um hábito de todos? Na animação Soul, da Pixar, um professor de música do ensino médio encontra uma alma que não deseja viver na Terra. O desenrolar da história mostra diálogos sutis que resgatam desejos escondidos nos adultos.
E a palavra spark foi a que ficou tatuada em mim. Perguntei e pesquisei sobre qual seria a tradução para o português e após conversas concluí que seria centelha, partícula iluminada que salta fazendo nosso coração vibrar. No filme, Joe, o músico, o tempo todo pensa que sua spark é o trabalho e coloca a energia apenas nisso.
Essa ideia de que somos nosso trabalho é tão limitadora. Só somos algo mais depois que aposentamos? Recordo meus tempos de Brasília em que sentava num bar e a primeira pergunta que desconhecidos faziam era: o que você faz?
Ah, viajo, danço, caminho, converso, bebo, abraço, gargalho, mergulho, escrevo. Não, não, qual o seu trabalho?, insistiam. Definitivamente, spark não tem a ver com crachá. Vai muito além: é aquilo que nos faz sentir verdadeiramente vivos.
Já encontrou sua centelha?
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Foto autoral. A lua nova no céu / Janeiro, 2021.
Magnifico post, como entendo!
Um beijinho Nicole, tenho apreciado imenso o teu Instagram, trazes assuntos muito interessantes.
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Obrigada pelo carinho, Irina! Sua arte enche a gente de luz. Siga em frente e um beijo 🙂🌻
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Texto muito legal, Nicole! De fato, nos perdemos muito no caminho procurando, ou ofuscando (ainda que inconscientemente), a nossa spark, nossa centelha. Em geral, pensamos mesmo em missão, afinal, precisamos alimentar nosso ego, né? Mas normalmente a nossa spark é algo simples, trivial. Viver, progredir, ser útil ao próximo, buscar o melhor de si a cada dia, sem grandes saltos, grandes pretensões. E isso tudo me faz lembrar de uma frase atribuída a Vinicius de Moraes, se não me engano: “a gente só leva da vida a vida que a gente leva”. Abraços!
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Maravilhoso, Mário! É olhar pra nossa vida e perguntar: eu vivi a vida que eu vivi? Ótimo final de semana! Obrigada 🌻
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É tão simples e ao mesmo tempo tão profundo o fato de nos limitarmos enquanto ofício!
Obrigada Nicole, seu post foi um lembrete para ir mais além em busca da minha centelha.
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Esse pensamento limita muito a gente, Lara. É o mesmo comigo. Parece que nossa vida gira em torno de apenas um ofício, mas podemos e devemos ser tanta coisa. Temos tanto pra expandir! Beijo grande 😘
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A centelha depende da conotação que queremos dar a você. Para mim é o momento de inspiração que me faz escrever meus poemas. Esse chidpa que inflama minha pele e permite que meus sentimentos aflorem e se expressem, acima de tudo, com sinceridade. Pode ser uma foto, uma paisagem, uma música, um verso. Mas também existe aquela centelha que pode brilhar a luz em nossas próprias vidas e transmiti-la às pessoas ao nosso redor.
Sua foto é ótima. Bom fim de semana Nicoleta
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Sabe que eu acredito que ao seguirmos nossa intuição e inspiração caminhamos para iluminar outras vidas? Tem tudo a ver com seu comentário. Adorei! Obrigada pela presença e ótimo final de semana 🌻
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Estou aos poucos descobrindo minha spark! Que texto doce. A imagem nem se fala… A Lua sempre bela.
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Estamos todos nessa caminhada de descoberta. Às vezes leve, outras nem tanto. Feliz por te ver aqui! Beijos 😘🌻
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Spark daria um belo nome de cachorro. Um lembrete mais que diário. Alimentar o Spark se discorreria em várias representatividades, levar o Spark para passear seria se levar para passear. Em nome do céu, dá estrela, das almas, Spark-men!
De uma coisa eu tenho certeza, todas as pessoas que trabalharam em Soul ficaram realizadas e com o Spark forte ao fazer esse filme, que respingou em Nicole, que ainda respingará em muitos. Spark nosso de cada dia nos dai hoje! Uma ótima semana Nicole, abreijos. 😀
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Ahahaha, amei, Bruno! Muito inspirado! Tirou um sorrisão daqui. 🙂 Ótima semana pra vc também. Beijo grande!!
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Coincidências ou não, estava vendo um vídeo agora pouco que dizia exatamente isso. Da definição dada somente pela profissão. Fosse este o ponto, eu estaria desolado, já que larguei minha profissão já fazem uns três anos! Quando me perguntam o que eu faço normalmente eu digo que ando de bike e tenho um blog! Tem gente que acha que sou youtuber agora 🙂
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Ahahaha, eu não consigo me encaixar em um nome tradicional. Desde os tempos da faculdade. É terrivelmente limitador querer que a gente seja uma única coisa. Podemos ser tanto!! Como andar de bike e tirar foto da caminhada 🙂 E quero ver os vídeos! hahaha
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Encontrar essa centelha, o que realmente move a pessoa, a razão de estar aqui etc. é o grande diferencial para uma vida plena e com sentido. Pena que poucos se preocupem com essa auto descoberta!
Muito bom o seu post, Nicole!
Abraço
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Digo até que poucos tem consciência que há essa centelha! Feliz por te ver aqui. Um abraço e ótima semana, Dattoli! 🌻
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✨✨❤️
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Bem-vinda! ✨🌻
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Obrigada, Idem ❤️✨
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