O poder de uma boa conversa

A vida vai afunilando a gente até encontrarmos nosso talento – ou propósito -, como preferir. Começamos com muitas opções, atirando para todos os lados, sem saber onde vamos cair. E aí, nas linhas tortas, acabamos encontrando os caminhos certos.

Minha trajetória foi me ensinando a conversar com qualquer pessoa e sobre qualquer tema. “Mas você já conversou com fulano?” é uma pergunta que faço repetidas vezes a amigos, colegas de trabalho e familiares.

E só agora, dia desses, me toquei que conversar é difícil para muita gente. Até porque conversar não é só falar, mas também ouvir, trocar. Usar a conversa para resolver problemas abriu caminhos na minha vida e mostrou que, na verdade, muita dificuldade existia apenas na minha cabeça.

É conversando que esclarecemos tudo e mostramos para a outra pessoa algo que ela pode não estar vendo. Afinal, ninguém tem bola de cristal, não é mesmo? Além disso, as causas de nossos sofrimentos por vezes estão nas conversas que ficam presas na nossa mente, sem resolução, sem voz. Não conversar traz muito peso.

Embora as inspirações tenham chegado até mim há pouco tempo, vi que a construção delas vem desde o meu nascimento: criação da minha mãe, carreira do meu pai, casa da minha vó, mudança de estado, trabalho em organização grande. Enfim, vou te contar aos pouquinhos.

Você tem facilidade para conversar?

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Foto de C.F. Cenas de um inverno / Janeiro, 2021.

18 comentários sobre “O poder de uma boa conversa

  1. Nicole,
    Isso mesmo. Uma boa conversa tem enorme valor. Elaborar os pensamentos para poder verbalizar já ajuda muito. Ouvir e analisar outras visões e ideias também é fundamental.
    Às vezes o difícil é encontrar alguém de confiança e conteúdo para esta boa conversa.
    Vou acompanhar o que vai nos contar aos pouquinhos.
    Abraços!

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    1. Uma das coisas difíceis hoje são as conversas baseadas em fake news, dessas aí eu fujo porque sempre dá briga! Ouvir e analisar as outras visões é o que agrega mais pra gente, dá pra aprender muito.
      Obrigada, Antonio! Bom te ver aqui!

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  2. Renata Rodrigues

    Boa tarde Nicole
    Se vc fizesse essa pergunta à alguns anos atras minha resposta seria nao ..nao tenho facilidade …mas com o passar dos anos hohe em dia acho que me tornei uma tagarela kkkk vamos falar serio agr…hj em dia consigo conversar naturalmente sem problemas..sofria mto em socializar me fugia de dinâmicas agr encaro de boa hoje no meu curso a minha professora me disse me achar mto comunicativa e em sua analise por isso eu me enquadro com perfil para trabalhar no setor mto corrido onde se expressar se faz necessario P.S o que discordei pois amo trabalhar em U.T.I …mas que tbm sou boa ouvinte o que concordei pois me acho uma pessoa que gosto de ouvir as pessoas sou compreensiva… desculpe se fugi um pouco do assunto e que lembrei me da aula de hj onde o tema foi comunicação…abraço fraterno..fica c Deus Nicole

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      1. Renata Rodrigues

        Kkkkk eu comunicativa?
        kkkkk entao U.T.I tem que ter silêncio mta responsabilidade,atencao redobrada…eu me identifico e mto gosto da sensação que o setor impõe..centro cirúrgico e U.T.I

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      2. Renata Rodrigues

        Sim sim sao 2 setores que cuidamos diretamente com extrema urgência do outro coisa de segundos …e sobre comunicativa eu tento e um exercício no dia dia e alegre nem sempre somos mas nao podemos desistir de sermos.

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  3. Eu era bem tímido ainda na faculdade e até ao me formar, mal abria a boca pra falar com estranhos e gagejava um monte. Só que tive que na marra aprender a palestrar e dar treinamentos, responder questionamentos, atender fornecedores, auditores e toda a ladainha corporativa moderna. Aí fiquei um pouco mais despachado, mas acho que a chave virou mesmo quando morei fora, me obrigando a comunicar em inglês, daí passei a valorizar ainda mais a nossa língua e passei a falar bem mais. Hoje sou bem articulado, e até influente posso assim dizer nos meios em que convivo! Vendo o passar dos anos eu posso dizer que meus cabelos são os mesmos, mas minha voz… quanta diferença!

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