
São tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo, difícil não sentir a montanha-russa de emoções. Podemos estar felizes, mas, ao ler os noticiários, murchamos. O que afeta um já afeta a todos, imagina quando está afetando milhares. Transito entre risos, brincadeiras e lágrimas. Sou humana.
Leio a notícia sobre crianças de uma escola pública do Rio que precisaram se esconder de tiroteio enquanto a professora pedia para elas não esquecerem do distanciamento social. Isso não é normal. Já não é normal muitas dessas crianças não terem acesso à internet em casa e, consequentemente, não poderem ter aulas on-line durante a pandemia.
E aí escutamos falar sobre meritocracia. Será que isso existe mesmo? Me conta, por favor, como essas crianças podem ter paz para ler um livro? Elas são crianças, são nossa responsabilidade. Enquanto algumas estão estudando no conforto dos seus lares com notebooks, tablets, celulares e tudo que tem direito, outras não tem direitos.
Elas só gostariam de brincar, de ser criança. De ter uma educação de qualidade para, aí sim, terem a oportunidade de lutarem por seus sonhos. E elas também querem segurança e saúde. Afinal, a gente precisa de saúde e paz, “o resto a gente corre atrás”.
Eu paro e aceito que sinto mesmo. Não consigo deixar passar. Preciso colocar no papel, compartilhar, gritar. Tem tanta coisa errada, a gente precisa mudar. Não tem ninguém melhor do que o outro aqui. Não tem ninguém que merece mais do que o outro aqui. São crianças, o problema é a pandemia e muito mais.
Eu precisava desabafar.
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Foto autoral. Flores do caminho / Março, 2021.
Pois desabafe! Está difícil mesmo. Tenho perdido o sono por conta de tudo isso. Também tenho tido picos de tristeza pela humanidade. Lamento por ver pessoas se negando a enxergar o óbvio.Já tive um dedo de prosa com Deus e fui sincera: Reseta que esse projeto humano deu errado. Fique bem querida!
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Nossa, tá esquisito demais… tem horas que é difícil ter esperança!
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Meritocracia só existiria se todos pudessem partir ao mesmo nível na educação. Não é o caso no Brasil, infelizmente.
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Exatamente… e é algo tão simples de ver, mas alguns só enxergam o que convém. Ai ai…
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Fez muito bem em desabafar Nicole! 👏👏👏 Não podemos ver esta realidade e olhar para o lado. Parabéns pela clareza. O seu desabafo arrepiou-me. Mas a foto trouxe paz. Obrigada! 💖
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Eu que agradeço você pelas sempre boas palavras de incentivo! Tem horas que dá nervoso ver tanta coisa desigual… a esperança vai e vem. Um beijo, Filipa ❤️🌻
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Sim Nicole, vivemos ums época muito louca. Um beijo. 😘😘😘
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Nicole,
Você deu voz a um desabafo que é de muitos. Desabafei junto…
Quero também lembrar um gesto concreto que podemos fazer no momento: doar para quem está passando fome. E não são poucos no nosso país.
Não vou indicar, mas existem instituições sérias voltadas para dar de comer a quem tem fome. E a fome é sempre urgente!
Obrigado por compartilhar sua aflição.
Abraços
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Com certeza, Antonio! Nossa maior ajuda nesse momento é ser solidário e fraterno com o próximo. E às vezes esse próximo está bem perto da gente. Seu comentário vai despertar solidariedade em outras pessoas! Obrigada!
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Só fala de meritocracia que não se dá ao trabalho de olhar além do próprio umbigo. Cada dia que passa ao invés de chegar um pouquinho mais perto, parece que vamos um pouquinho mais pra trás. O problema já é velho, mas o contraste que a pandemia tem dado assusta ainda mais.
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A pandemia escancarou o que já existia, né? E realmente a distância só está aumentando. Falar de meritocracia quando teve apoio financeiro da família a vida toda é bem mais fácil. É isso que você disse mesmo, dá trabalho olhar além do umbigo. Ai ai!! Beijos, Gabi! 🌻❤️
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Beijos 😘🌺
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O que mais dói é ver tanta gente que não sente nada e ainda faz pouco caso de um momento tão terrível.
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Não dá pra entender… ainda tem gente fazendo festa. Acho que é até acontecer com alguém próximo.
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