
Ouvi essa resposta de uma professora depois de comentar que uma disciplina do mestrado estava mais me atrapalhando do que ajudando. Tem horas que precisamos ser práticas(os) e direcionar nossa energia para aquilo que queremos que cresça.
Sou um misto de insistência e preguiça. Concluí praticamente tudo que propus fazer na minha vida, largar no meio do caminho é algo que, sinceramente, não gosto. Eu estava me remoendo com essa disciplina. Era de outro programa, não preciso desses créditos, as discussões não tem nada a ver com o que estou estudando.
Meus dias estão ocupados construindo trabalho que preciso apresentar no final do semestre, participando de eventos, escrevendo artigos e ativa em grupo de pesquisa. Por que eu estava insistindo naquela disciplina que só estava me causando estresse? Não conseguimos abraçar o mundo. A gente precisa escolher.
Por que permanecemos em situações que não fazem mais sentido para nós? Há um equilíbrio entre o não desistir fácil demais e o insistir além da conta. Acredito que é quando puxamos muito a nossa corda insistindo para permanecer onde não está nos fazendo bem que desequilibramos. Que vem mais agonia do que bem-estar.
Tentei responder à pergunta “por que você não para?” e constatei o óbvio: não tinha nenhum motivo para continuar fazendo aquela disciplina. Ativei o modo “preguiça de gastar energia com o que acho que não vale a pena” e, menos de 30 minutos depois, a disciplina não estava mais na minha grade. Foi mais fácil do que eu pensava.
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