Antes que seja tarde

Foto autoral: Caminhos da Chapada Diamantina / setembro, 2021.

A primeira pergunta que costumo fazer para pessoas da melhor idade é se elas teriam feito alguma coisa diferente na vida. Algumas vezes escuto um sim. O curioso é que praticamente todos os casos de “arrependimentos” têm a ver com relacionamentos amorosos.

Os temas variam: não ter se casado com a pessoa que amava, continuar no casamento por causa dos filhos, querer manter o status, medo de ficar sozinho(a), lado financeiro. Algo em comum parece ser a frase “agora é tarde demais”.

E fico conversando com meus botões sobre quando esse tarde demais começa. Será que realmente existe esse tarde demais para ser feliz ou é uma desculpa para não encarar o desconhecido? Ouvi até uma frase interessante de que o problema nem é a escolha de começar algo, mas a escolha de cair fora.

Deve ser difícil mesmo. Mas para as novas gerações parece que nem tanto. Talvez tenhamos visto tanta coisa que para nossa vida queremos amor e felicidade, juntos. Falam mal do “amor líquido”, embora possa ser bom não se prender até morrer onde não quer mais estar.

Não defendo aqui troca de parceiro(a) toda semana. Aliás, eu não estou aqui defendendo nada. Cada um faz o que quiser da própria vida amorosa. Só estou devaneando sobre histórias que a gente vê e ouve, porque, afinal, é com elas que a gente aprende.

Obrigada pela leitura! Até a próxima crônica. 🙂

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7 comentários sobre “Antes que seja tarde

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