“Vamos tomar um café dia desses” e “vamos marcar uma cervejinha” são convites incomparáveis. Desde quando com um café é possível colocar a conversa em dia? A gente precisa de tempo. E de vários copos.
Perdoem-me as cafeterias charmosas, mas um boteco com mesas de plástico não tem para ninguém. A espontaneidade já começa no brinde inicial e continua com as pernas confortáveis na cadeira, copo na mão, garrafas vazias no chão e bate-papo sem etiquetas.
Além disso, a cervejinha vale para os horários mais apropriados a um bom encontro. Colocar conversa fora logo pela manhã é para poucos, bom mesmo é no fim do dia ou à noite, sem hora para acabar. Café depois das quatro? Sem condições. Também tem a adaptabilidade da cerveja a todas as estações do ano. Café no calor? Nem pensar.
Ademais, nem é possível petiscar tomando café. Onde ficam a batata frita, o aipim com carne seca e o frango à passarinho? Devanear comendo cookie não rola. E nem falamos sobre os primeiros encontros! A temida situação aconteceu com a Clara.
A moça conheceu um amigo de um amigo, parecia gente boa e coisa e tal. Passaram meses trocando mensagens on-line até que resolveram fazer algo ao vivo e a cores, só os dois. Clara ficou animada até a chegada do banho de água fria:
– O que acha de tomarmos um café na Ninguém Merece Cafeteria?
– Hum… Ah, claro. Então vamos fazer algo à tarde? Tipo no pôr-do-sol?
– Sim, perfeito. Podemos nos encontrar lá por volta das quatro horas. Tudo bem para você?
– Olha, seria tranquilo. Mas me diz uma coisa: por que café?
– Ah, não sei direito do que você gosta. Não sei se você bebe, se gosta de lugares descontraídos. Chamar para tomar um café costuma ser território seguro.
– Território seguro? Nem de café eu gosto, José. Vamos é para o Amarelinho tomar uma boa cerveja. Me encontra lá umas cinco horas.
Viva as mulheres empoderadas, abaixo a cafeína.
E você? É do bar ou do café?
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Foto autoral. As cores da arte urbana.
entre conversas e flores 
Amarelim é de Bh? Lá tem um que costumava ser um bar muito divertido!
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Não sabia que tinha amarelinho em BH!!! Pensei no amarelinho do Rio quando escrevi 🙂
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Entre os dois, eu prefiro o bar, mas no outono e inverno vai capuccino, leite macchiato, algo quente para ser apreciado devagar, pode ter algumas gotas de álcool. Rsrs
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Ahahahaha no frio o quente desce melhor memo! E ficar em bar com área aberta fica difícil! Adorei saber que vc é do bar 😃
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Não pode ser os dois? Depende do momento, do contexto, da companhia! Que saudades que tenho do café das quatro de um certo lugar, ainda que alguns preferissem o chá. E que saudades que tenho dos happy Hour regados a muito chopp, conversas e gargalhadas, ainda que eu encerrasse a participação mais cedo, e não acompanhasse uma galera resistente que prosseguia na “via sacra” de fechar todos os bares da cidade! E nem vou falar dos churrascos!!! 🍻☕️🍵
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Ahahahahaha, saudades de fechar os bares! Problema do café/chá da tarde é que tinha hora para acabar 😉
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Vc já colocou algumas gotinhas de uma boa cachaça brasileira dentro de um bom café brasileiro? hahahahaha
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Ahahahaha pior que não!! Não costumo tomar café nem cachaça, mas tá aí uma coisa nova que posso fazer na vida hahahaha
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Não bebo café, mas adoro chá! Em Portugal, quando vamos tomar café ficamos três horas, ou mais, à conversa! De Verão, sabe bem uma cervejinha numa esplanada em frente ao mar. Gosto muito da sua escrita Nicole! Ligeira, solta e com muito humor.
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Filipe, temos algo em comum! Eu também não bebo café, sou do time do chá 🙂
Uma delícia tomar uma cervejinha de frente par ao mar. Um dos meus programas preferidos! Obrigada pelo seu carinho e ótimo domingo (com chá ou cervejinha).
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Um bom domingo para si também Nicole! Aqui com chazinho porque está frio.
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Eu tenho uma história triste em relação a bebidas alcoólicas: devido a eu ter um histórico de alcoolismo na minha família do lado materno, eu acabei por imposição dos meus pais me tornando um abstêmio forçado e assim perdido os prazeres das bebidas alcoólicas.
Meu “território seguro” seria uma sorveteria, mas já tentei isso e não deu certo.
Fiquei com a impressão de que o rapaz da história teve sorte com a moça.
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Alex, recebi seu comentário aqui! Parece que foi certinho. Sorveteria também é uma no, hein?!? Pode ser também um parque, lagoa… 🙂
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Nicole, que bom que o comentário chegou aí. Agora estou vendo também. Pode ser algum problema com o navegador. Mas agora estou vendo o comentário.
Fico contente de saber que sorveteria é uma boa opção também. 🙂
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Apenas uma observação: parece que meu comentário não foi publicado. Será que ele foi para o spam?
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Recebi o comentário 😉
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Obrigado pelo retorno. 🙂
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Beagá não tem mar, mas, tem bar, capitá dos bares, mas, não dispensamos um café nos lares…
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BH é a terrinha dos botecos 🙂🙂
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Botecos e esquinas..
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Eu fico com o café! Há cafeterias e bistrôs incríveis onde é possível passar horas. Dia desses, por exemplo, fui a um bistrô super aconchegante que tem um café servido dentro de um cookie. Começamos no café por volta de 17h30 e terminamos às 23h, depois de uma garrafa de vinho e de jantar. hahaha
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Ahhhh mas vc colocou um vinhozinho no meio! Hahahaha São Paulo tem muitos lugares diferentes, né? No Rio, não temos tanto hábito de cafeteria. Fui ter mais contato em Brasília!
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Mas eu estava falando do Rio mesmo… rs
Só que a grande maioria fica concentrada na Zona Sul.
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Eu achava que vc morava em SP! Não sei o motivo!
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Prefiro um boteco que serve um expressinho, ou um café que tenha torneiras de cerveja! Impossível, até que não, tem vários hotéis que possuem restaurantes bem bacanas, charmosos e que mesclam as duas coisas! Ruim é o preço que costuma ser um pouco acima da média.
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Pois é, o atrativo do boteco é o preço e pernas dobradas na cadeira 😍😍
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Pra sair o bar é sempre mais convidativo né? Café pra mim é algo mais de casa, acordar cedo e beber um cafézinho quentinho sozinha, ou até acompanhada, mas é um momento (pra mim) mais tranquilo.
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Eu também vejo o café desse jeito, mas comigo seria o chá. Com gente, prefiro uma cerveja 🙂🙂
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Olá Nicole,
Nada melhor do que bar e cerveja, tanto para descontrair ou desabafar.
Nada contra o cafézinho, até curto, mas não é para todos os momentos…
Curti muito o post, aliás todo o blog como um todo.
Parabéns e muitos brindes aos próximos posts! 😉
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Oi, Felipe!! Obrigada pela presença e seja bem-vindo.
Sentar num bar pra conversar é bom demais. Saudades de fazer isso! 🙂
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Em breve estaremos todos nós, em nossos bares favoritos, com direito a muito sorriso estampado nos rostos e com direito a bastante cerveja gelada. 😉
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Tomara!!! 🙏🏻🙏🏻🙏🏻
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Cada lugar tem sua cultura, seus hábitos e vamos absorvendo e vivendo cada uma delas e deles. O que é sem dúvida experiência de vida maravilhosa. Aqui no sul, por exemplo, o chimarrão e suas rodas são um ponto de encontro. Eu, em particular, tenho paixão por café. Acredito muito que ele aproxima as pessoas, e pode ser solitário também. Gosto de amanhecer com uma boa xícara de café, gosto de sentar em uma cafeteria e olhar o movimento da rua. Criei um hábito: todos os dias as 5 da tarde faço o café, vou para a sacada, uma música acompanha e aos poucos se instala a paz e a harmonia. Com os amigos reunidos também acontece o mesmo. Agora, botecos, bares, etc. também são fantásticos e agregam muito nossa convivência. Muito legal o post. Abraço imenso Nicole. Cuide-se muito. 💐☕️🎶
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Fernando, querido!! Não sei o que houve, mas seu comentário estava no spam. Que delícia de post e seu novo hábito. Se eu tomar café às 5 da tarde, não durmo de jeito nenhum à noite! Obrigada pelo carinho. Beijo grande!
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Oi Nicole…..pois então, o importante é que não se perdeu. Logo vou te escrever, acho que vai ser um longo e-mail. Beijo, querida e cuide-se.
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Fico esperando, viu? Cuide-se! 🌻
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